Sociedade Meio Ambiente Abastecimento de água: Namaacha prevê melhorias até 2015

Abastecimento de água: Namaacha prevê melhorias até 2015

Abastecimento de água: Namaacha prevê melhorias até 2015
A convicção é do Administrador distrital, Domingos Junqueiro, que inscreve a componente de elevação dos níveis de cobertura de abastecimento de água no topo das prioridades da sua equipa, à semelhança da melhoria da segurança alimentar das populações.

Com uma população estimada em 42 mil habitantes o distrito da Namaacha possui hoje uma taxa de cobertura de abastecimento de água estimada em 70 por cento, isto é, setenta em cada cem habitantes da Namaacha já têm acesso à água potável.

Segundo Junqueiro, o Programa Nacional de Água e Saneamento Rural (PRONASAR) abriu, nos últimos tempos um total de 30 furos em várias comunidades do distrito, que mesmo assim ainda está longe de satisfazer à demanda que aumenta com o crescimento da população.

“ Temos comunidades onde devido às condições naturais não há como abrir furos, a exemplo de Munucua, Kassimate, Alto Inchissa e a Vila Sede do distrito, onde os lençóis freáticos têm água salubre. À luz de uma o Instituto Nacional de Gestão das Calamidades (INGC), essas comunidades recebem água numa base regular, que é conservada em tanques cisternas existentes em cada uma delas”, disse.

Paralelamente, foi desenvolvido um programa de montagem de caleiras para recolher água da chuva que é acondicionada em tanques, o que também está a ajudar a solucionar o problema de água nas comunidades.

“O que temos em mente é usar o Fundo de Desenvolvimento Distrital para financiar mais obras deste tipo nas comunidades. Na verdade, olhando para os investimentos que têm estado a ser realizados com apoio de vários parceiros, acreditamos que até 2015 poderemos atingir os 90 por cento de cobertura do abastecimento de água no nosso distrito”, disse Junqueiro.

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Entretanto, o pequeno sistema de abastecimento de água projectado para a Vila de Goba já não vai ser entregue à comunidade no prazo inicialmente previsto, em virtude de o empreiteiro não ter concluído a obra nos prazos previamente estabelecidos.

“O empreiteiro não conseguiu cumprir com os prazos por razoes ligadas à má programação dos trabalhos. Nós estávamos a espera de receber o sistema mas à última hora ficamos a saber que, afinal, a bomba usada pelo empreiteiro não tem a capacidade necessária para responder às necessidades do sistema.

Agora terá de ser substituída a bomba. Mas já recebemos garantias do empreiteiro que isso será feito no mais curto espaço de tempo. Na verdade a situação colocou-nos numa situação desconfortável perante a comunidade”, explica o administrador.

Ainda de acordo com a fonte, está igualmente em curso uma avaliação um melhor aproveitamento dos cursos de água existentes no distrito, facto que deverá ser feito por via da construção de represas, a exemplo do que já está a acontecer em Mandevo, Khulula e Changalane.