O facto foi ontem anunciado na capital por Manuel Veterano, presidente do Conselho de Administração dos Aeroportos de Moçambique (ADM), após a assinatura do contrato para a elaboração do projecto de reabilitação daquelas infra-estruturas, trabalho adjudicado à DHV, uma firma de consultoria, de direito moçambicano, pertencente ao grupo com o mesmo nome com escritórios em vários pontos do mundo.
O desenho detalhado do projecto da restauração estará terminado em seis meses, devendo começar logo o procurement para a selecção do empreiteiro a ser confiado às obras, de acordo com informações avançadas na ocasião.
A elaboração destes documentos está avaliada em 500 mil dólares norte-americanos, parte do 1.6 milhão de USD disponibilizado aos Aeroportos de Moçambique em Dezembro do ano passado pela Agência Francesa de Desenvolvimento para custear despesas de preparação da reabilitação de infra-estruturas aeroportuárias.
Mário Macaringue, director-geral da DHV em Moçambique, disse que farão o melhor e vão cumprir com os prazos estabelecidos para a execução da consultoria.
Acrescentou que os projectos terão a qualidade que se pretende e garantiu que a firma estará disponível a dar todo o apoio durante a fase das obras.
Aliás, aquela empresa já está contratada para os trabalhos de fiscalização da reabilitação, segundo o PCA dos ADM.
Na sua intervenção, Manuel Veterano disse ainda que com a inauguração do terminal doméstico em Outubro último completou-se a segunda fase da reabilitação do Aeroporto Internacional de Maputo, mas com a melhoria da pista, a placa de estacionamento de aviões, os caminhos de circulação de pessoal e equipamentos aeroportuários e toda a sinalização luminosa ter-se-á um empreendimento moderno e mais seguro.
De salientar que a par das obras recentemente terminadas no Aeroporto de Maputo e as previstas, a ADM está numa grande empreitada em Nacala. Estão em curso as obras de transformação do Aeroporto Militar de Nacala em infra-estrutura comercial de nível internacional, prevendo-se que o empreendimento esteja concluído até finais do próximo ano. O projecto está orçado em 114 milhões de dólares norte-americanos e a ser implementado pela companhia brasileira Construtora Norberto Odebrecht, SA, e financiado pelos Governos de Moçambique e Brasil, bem como a própria empresa pública Aeroportos de Moçambique.