Trata-se de cursos nas áreas de gestão de recursos minerais, tecnologia e utilização de madeira, tecnologia de alimentos, química de produtos naturais, segurança alimentar e gestão de reassentamentos urbanos.
Foi aprovado, igualmente, o novo quadro curricular, que prevê o reajustamento curricular em todas as faculdades, garantindo que o currículo da UEM possa ter relevância, actualidade e visibilidade regional.
Esta informação foi avançada, última sexta-feira, pelo reitor da Universidade Eduardo Mondlane durante a cerimónia de graduação de 911 estudantes. Os formados saíram dos mais de 50 cursos daquela que é a principal e mais antiga instituição de ensino superior no país.
A UEM formou 593 graduados do sexo masculino, 318 do sexo feminino e 48 estudantes concluíram o grau de mestrado. A cerimónia foi bastante concorrida e contou com a presença do ministro da Cultura.
Para o reitor da UEM, o momento da graduação orgulha professores e encarregados de educação, para além de ser fruto de entrega, afinco e dedicação aos estudos, pesquisas onde a perseverança se transforma em fonte de inspiração para os outros estudantes nas diferentes faculdades e escolas.
“São 911 cidadãos moçambicanos que bateram a nossa porta via exame de admissão solicitando ou concorrendo para a formação a nível de licenciatura e mestrado. São estes estudantes que, no meio de muitas dificuldades, chegaram neste momento solene com diplomas e o canudo na mão. Os professores sentem-se felizes por testemunhar os resultados do seu trabalho como agentes de transformação social e contribuir para a criação de pensamentos genuinamente moçambicanos, e participam no desenvolvimento sustentável do país”, disse Orlando Quilambo, reitor da UEM.
Quilambo aproveitou a ocasião para exortar os professores a continuarem na senda desta tarefa, tendo sempre presente o melhoramento do método de ensino, através da inclusão de uma forte componente de pesquisa.
