Sociedade Todas sedes distritais electrificadas até 2014

Todas sedes distritais electrificadas até 2014

Todas sedes distritais electrificadas até 2014
O governante que falava recentemente em Maputo explicou que mais de seis milhões de moçambicanos beneficiam da energia de Cahora Bassa, enquanto outros três milhões usam energia de painéis solares.

“Tudo isso é o resultado de um esforço gigantesco do Governo que elevou a taxa de acesso à electricidade para 38 por cento em 2012, contra apenas 7 por cento em 2004, colocando-se Moçambique acima da média da África Subsahariana, que é de 30.5 por cento”, disse.

Salvador Namburete disse igualmente que em termos de ligações anuais, com 130.000 em 2011, o país posiciona-se em terceiro lugar no conjunto dos membros da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC), numa classificação liderada pela África do Sul e com as Maurícias em segundo lugar.

“O nosso país dispõe de recursos energéticos em quantidades expressivas, em termos de potencial hidroeléctrico, carvão, gás natural e fontes de energias renováveis, com uma capacidade instalada de 2.409MW”, disse.

Questionado no Parlamento pelo Movimento Democrático de Moçambique (MDM), sobre o porquê da energia eléctrica estar cara e ser de má qualidade, sendo o país produtor, o ministro da Energia afirmou que a política tarifária no sector eléctrico prevê a aplicação de uma tarifa uniforme em todo o território nacional, com recurso ao subsídio cruzado, em que todos pagam o mesmo preço pela energia que consomem.

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“Os rendimentos da empresa Electricidade de Moçambique (EDM) nas zonas mais rentáveis são redistribuídos pelas zonas de menor rentabilidade, assegurando a electrificação simultânea de todo o país, para induzir um desenvolvimento mais integrado e equilibrado”, afirmou Namburete.

O ministro que falava durante a recente sessão de respostas do Governo às perguntas da Assembleia da República, referiu ainda que o custo total do programa de melhoria da qualidade da energia em todo o país está estimado em mais de 2.7 biliões de dólares norte-americanos (cerca de 80 biliões de meticais), os quais são agravados anualmente em 12 milhões de dólares (360 milhões de meticais) pelo roubo e vandalismo dos equipamentos.