“A região também tem assistido a uma redução de mais de 50 por cento de óbitos por causa da malária, no mesmo período – uma redução em linha com as metas internacionais –, disse o representante da OMS, falando durante as celebrações do Dia de Luta Contra a Malária na região da SADC, cuja cerimónia oficial teve lugar na vila da Manhiça, cerca de 80 quilómetros a norte da capital moçambicana.
Na ocasião, Kertesz apontou a Tanzânia como um “excelente” exemplo deste progresso. Aquele país foi um dos maiores contribuintes do peso global da malária em 2000, mas dados publicados recentemente mostram uma redução global da infecção por malária em 44 por cento, em apenas dois anos.
Segundo a perspectiva da Região Africana da OMS, a SADC é a sub-região melhor posicionada para a eliminação da malária, isto é, “zero casos localmente adquiridos”. Os países da SADC com fortes perspectivas de eliminar a malária são Botswana, Namíbia, África do Sul Suazilândia e a região de Zanzibar (na Tanzânia).