Professores de todo o país contam, desde ontem, com um instrumento prático de trabalho de planificação conjunta das aulas e de discussão de conteúdos temáticos e de outros assuntos relevantes.
Trata-se do manual de apoio às zonas de influência pedagógica (ZIP), uma espécie de centro de recursos onde os professores realizam acções de coordenação, supervisão, aperfeiçoamento e avaliação pedagógica.
Segundo o vice-ministro da educação, Itai Meque, que dirigiu a cerimónia de lançamento do manual, existem no país 2008 ZIP.
Itai Meque explica que ZIP serve de base para o desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem e para promover o desenvolvimento profissional dos professores, assegurar a racionalização dos recursos e meios de ensino disponíveis nas escolas.
“Lançamos hoje o ‘Manual de Apoio às Zonas de Influência Pedagógica’, designados por ZIP, instrumento prático e de muito valor para o trabalho que os coordenadores de ZIP, juntamente com a comunidade escolar, têm de levar a cabo no cumprimento das suas actividades para o desenvolvimento institucional, garantindo uma gestão democrática, transparente e participativa”, disse à “AIM”.
O vice-ministro referiu que o sector da educação tem vindo a registar avanços com vista a garantir que mais crianças cheguem à escola e concluam a 7ª classe do ensino básico com qualidade.
Estes avanços, disse o governante, verificam-se desde a construção de salas de aula, distribuição do livro escolar e manuais para os professores, formação de professores iniciais e em exercício, apoio directo às escolas.
“Estes avanços permitiram passarmos de 11.470 escolas, em 2007, para 15.232, em 2012, de um universo de 4,6 milhões de alunos em 2007 para 5,2 milhões em 2010, tendo a participação da rapariga aumentado para 48 por cento, com um efectivo de professores de 67.865, em 2007, para 95.188 para 2012”, frisou.