Na abertura da sessão de ontem, o edil da cidade de Maputo, David Simango, reconheceu que a cobertura do serviço de recolha e transporte de resíduos sólidos ainda não satisfaz as necessidades, já que os meios e recursos de que o município dispõe são insuficientes.
O défice na recolha dos resíduos sólidos urbanos afecta muito além da beleza e estética da cidade e constitui um problema grave de saúde pública. Existem materiais que, em função das suas características de inflamabilidade, corrosividade, reactividade ou toxicidade, apresentam sérios riscos para a saúde pública.
“A lixeira de Hulene é o maior dilema e traz muitos problemas para saúde pública e para o meio ambiente. A nossa decisão em relação àquela lixeira é que a mesma deve ser encerrada. O governo está a fazer esforços para que haja aterros sanitários, não só em Maputo e na Matola, mas também em todas as províncias do país. É certo que o futuro da lixeira será o encerramento e queremos transformá-la num espaço verde”, garantiu o vereador dos serviços municipais de salubridade e cemitérios, Florentino Ferreira.