Sociedade Queimadas matam e destroem em Sofala

Queimadas matam e destroem em Sofala

Seis pessoas morreram há dias, das quais quatro no distrito de Muanza e duas no Búzi, em consequência de queimadas descontroladas que continuam a fustigar a província de Sofala.
Queimadas matam e destroem em Sofala
Além disso, mais de 50 cabritos ficaram carbonizados num curral e destruídas extensas áreas de florestas e celeiros na região. Entre as vítimas humanas, segundo o chefe da Secção de Imprensa no Comando da PRM em Sofala, Mateus Mazive quatro pessoas da mesma família encontraram a morte imediata no distrito de Muanza, quando se viram cercadas pelas chamas numa floresta depois dos próprios terem ateado fogo na preparação da presente campanha agrícola 2012/2013.

Dados preliminares apontam ainda que o distrito do Búzi está a registar a pior situação de queimadas descontroladas tendo sido já arrasados mais de 250 hectares de florestas e uma máquina da pesquisa de gás natural estimada em 175 mil dólares norte-americanos.

 Tal fenómeno, conforme soubemos junto do director dos Serviços Distritais de Actividades Económicas na região, Valdemar Schuwarts, entrou já na fase crítica com o registo de uma forte ventania que sopra quase que permanentemente naquela zona costeira.

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O facto afecta sobremaneira as zonas de Guaraguara, Bândua, Estaquinha e Ampara. Consequentemente, o efectivo estimado em 10500 cabeças de gado bovino e acima de 500 mil caprinos, ovinos e varias espécies de aves enfrentam sérios problemas da falta de pasto.

Deste modo, no entender de Schuwarts, o Estado perde grandes rendimentos que resultariam do abate das madeira, para além de outros prejuízos relacionados com a destruição das plantas medicinais.

Para amainar este cenário sombrio, estudantes das duas escolas agrárias baseadas no Búzi desenvolvem campanhas de educação pública, numa actividade que conta com o activo envolvimento dos professores e autoridades comunitárias. A avaliar pela gravidade da situação, a primeira-dama, Maria da Luz Guebuza, apelou na sua última deslocação a Sofala às autoridades comunitárias para sensibilizar a população contra esta prática da destruição do meio ambiente. Sentimento semelhante foi transmitido aos professores de modo a educarem as crianças como futura geração.

Contudo, por constituir uma prática tradicional, da Luz orientou a todos no sentido de observarem queimadas controladas mormente nesta fase de preparação de campos agrícolas.

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