Dados preliminares apontam ainda que o distrito do Búzi está a registar a pior situação de queimadas descontroladas tendo sido já arrasados mais de 250 hectares de florestas e uma máquina da pesquisa de gás natural estimada em 175 mil dólares norte-americanos.
Tal fenómeno, conforme soubemos junto do director dos Serviços Distritais de Actividades Económicas na região, Valdemar Schuwarts, entrou já na fase crítica com o registo de uma forte ventania que sopra quase que permanentemente naquela zona costeira.
O facto afecta sobremaneira as zonas de Guaraguara, Bândua, Estaquinha e Ampara. Consequentemente, o efectivo estimado em 10500 cabeças de gado bovino e acima de 500 mil caprinos, ovinos e varias espécies de aves enfrentam sérios problemas da falta de pasto.
Deste modo, no entender de Schuwarts, o Estado perde grandes rendimentos que resultariam do abate das madeira, para além de outros prejuízos relacionados com a destruição das plantas medicinais.
Para amainar este cenário sombrio, estudantes das duas escolas agrárias baseadas no Búzi desenvolvem campanhas de educação pública, numa actividade que conta com o activo envolvimento dos professores e autoridades comunitárias. A avaliar pela gravidade da situação, a primeira-dama, Maria da Luz Guebuza, apelou na sua última deslocação a Sofala às autoridades comunitárias para sensibilizar a população contra esta prática da destruição do meio ambiente. Sentimento semelhante foi transmitido aos professores de modo a educarem as crianças como futura geração.
Contudo, por constituir uma prática tradicional, da Luz orientou a todos no sentido de observarem queimadas controladas mormente nesta fase de preparação de campos agrícolas.
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