No contexto da crescente crise alimentar em Gaza, Israel permitiu que diversos países realizassem lançamentos aéreos de alimentos no território palestino.
Aviões dos Emirados Árabes Unidos, Jordânia, Egito, Alemanha, Bélgica e Canadá despejaram 120 fardos de ajuda, conforme informações das Forças de Defesa de Israel (FDI).
Após este ato, o governo israelense anunciou, no dia seguinte, que permitiria a entrada parcial de mercadorias para comércio em Gaza, através de fornecedores locais, com o propósito de reduzir a dependência da ajuda humanitária.
Contudo, tanto palestinos quanto organizações humanitárias têm relatado que a quantidade de alimentos que chega ao enclave, seja por via aérea ou terrestre, é insuficiente para mitigar a crise alimentar, além de não ser distribuída de forma equitativa entre a população.
Philippe Lazzarini, comissário-geral da Agência da Organização das Nações Unidas (ONU) para Refugiados Palestinos (UNRWA), afirmou que “lançamentos aéreos custam pelo menos 100 vezes mais do que caminhões. Um caminhão carrega o dobro do que um avião”.