O Partido Otimista para o Desenvolvimento de Moçambique (PODEMOS) esclareceu que uma proposta sobre a aplicação da pena de morte para corruptos, mencionada no seu manifesto, foi discutida internamente, mas posteriormente retirada devido à falta de consenso entre os membros.
O partido classificou esta situação como um exemplo de má-fé.
No documento digital divulgado, na página 16, havia uma menção à pena capital, juntamente com sugestões de acções educativas destinadas a prevenir a corrupção. Contudo, a liderança do PODEMOS já se manifestou sobre esta questão, reafirmando que a versão do manifesto que circulou não estava actualizada.
Sebastião Mussanhane, secretário-geral do partido, afirmou que a versão final do manifesto está disponível para consulta e que a proposta em questão não reflete o que o partido actualmente defende. “Quem quiser aceder ao manifesto final do PODEMOS pode fazê-lo. O que está a ser comentado não se baseia na versão correta”, esclareceu.
Mussanhane enfatizou que o PODEMOS defende o direito à vida e a igualdade de todos os moçambicanos. Caso o partido propusesse a pena de morte, estaria a infringir convenções e legislações internacionais. “É por este motivo que esta proposta não foi aprovada nas deliberações do conselho central, que é o órgão responsável por definir os instrumentos do partido”, concluiu o secretário-geral.
Desta forma, o PODEMOS reafirma a sua posição contra a pena de morte, alinhando-se com os princípios de direitos humanos e a legalidade internacional.