A casca da castanha do caju pode assumir-se como forte alternativa para dinamização e consequente sustentabilidade deste sector produtivo, pelo facto de possuir um potencial para a arrecadação de receitas.
Esta possibilidade foi avançada, em Maputo, por Jean-Baptiste Roelens, representante da organização da sociedade civil francesa Nitidae, na apresentação de um estudo sobre a melhoria da competitividade e sustentabilidade do processamento do caju através da valorização energética dos seus subprodutos.
No entanto, o trabalho, com duração de 24 meses, teve como caso de estudo as províncias de Maputo e Nampula, tendo sido financiado pelo programa “Promove”, da União Europeia, bem como o Governo alemão através da Giz, num montante de 100 mil euros.
Roelens lembrou que a alternativa é oportuna, porque a casca pode ser usada como combustível para os sectores produtivos.