A Mozambique-Zimbabwe Pipeline Company (CPMZ) está a planear aumentar a sua capacidade de transporte de combustível, passando dos actuais três milhões para cinco milhões de metros cúbicos por ano.
A CPMZ, uma parceria público-privada, é responsável por um oleoduto que liga o porto da Beira, em Moçambique, à região de Feruka, no Zimbabwe, desde 1982. António Laice, antigo presidente do Conselho de Administração da CPMZ, fez estas afirmações durante uma conferência de imprensa em Maputo. O encontro aconteceu após uma audiência com o Presidente moçambicano, Daniel Chapo.
Laice sublinhou que o desenvolvimento da infra-estrutura logística do porto da Beira é essencial para a expansão do corredor da Beira, especialmente face à concorrência de outros portos no interior. “Os desafios actuais relacionam-se com a capacidade do porto da Beira, de onde o petróleo bombeado é transportado numa extensão de aproximadamente 294 quilómetros até à região de Feruka, nas proximidades da capital zimbabweana, Harare,” afirmou.
Ao longo de mais de 40 anos, a CPMZ tem transportado petróleo com sucesso para outros países do interior, “porque nunca paramos.” Entre 2008 e 2014, a empresa renovou completamente o oleoduto e, desde 2018, está a desenvolver um projecto para aumentar gradualmente a capacidade de carga transportada.
Laice destacou que, para além de uma complexa infra-estrutura de bombagem de combustível, a CPMZ implementa equipamentos e sistemas baseados nas tecnologias mais avançadas, cumprindo os mais altos padrões de engenharia.