Internacional Jato ligado a líder da Wagner aterra na Bielorrússia

Jato ligado a líder da Wagner aterra na Bielorrússia

This video grab taken from a video posted on Telegram channel @concordgroup_official on March 3, 2023, shows Yevgeny Prigozhin, the chief of the Russian paramilitary group Wagner speaking to the camera from a rooftop at an undisclosed location. Prigozhin declared his fighters have "practically encircled" Bakhmut. - Ukrainian officials said the fighting is becoming increasingly difficult, after Russia claimed several villages near Bakhmut in recent weeks. Only around 4,500 people remain in the destroyed city, which had a population of about 70,000 before the conflict, Ukrainian officials said. (Photo by @concordgroup_official / AFP) / RESTRICTED TO EDITORIAL USE - MANDATORY CREDIT "AFP PHOTO / Telegram channel @concordgroup_official / AFP - NO MARKETING - NO ADVERTISING CAMPAIGNS - DISTRIBUTED AS A SERVICE TO CLIENTS

Ojato associado ao líder Grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, aterrou na manhã de terça-feira na Bielorrússia. A aeronave Embraer Legacy 600 terá aterrado numa base aérea a sul de Minsk, desconhecendo-se, para já, quem seguia a bordo do aparelho, segundo a Reuters.

Segundo o Kremlin, Prigozhin deveria viajar para a Bielorrússia após travar rebelião no passado fim de semana.

A chegada do jato associado a Prigozhin à Bielorrúsia acontece numa altura em que a Rússia diz que o grupo Wagner está a preparar-se para entregar equipamento militar às Forças Armadas russas.

“Estão em curso os preparativos para a transferência do equipamento militar pesado Wagner para as unidades ativas das Forças Armadas Russas”, lê-se num comunicado do Ministério da Defesa russo.

Os serviços de segurança de Moscovo informaram, entretanto, que o processo criminal contra o grupo de mercenários está encerrado.

Segundo a agência de notícias estatal Tass, o processo criminal sobre a rebelião armada foi encerrado pelo FSB (serviços de segurança russos).

“Durante a investigação do processo criminal, foi apurado que os seus participantes interromperam as ações destinadas a praticar uma rebelião”, escreve a Tass.

“Ficou estabelecido” que os participantes no motim “puseram termo às ações que visavam diretamente a prática de um crime”, afirmaram os serviços de segurança russos (FSB), citados pelas agências noticiosas de Moscovo.

Recomendado para si:  Hamas promete resposta imediata ao plano de Trump para Gaza

Nestas circunstâncias, “a decisão de retirar as acusações foi tomada a 27 de junho [hoje]”, acrescentou o FSB.

Também na terça-feira, o chefe de Estado da Bielorrússia, principal aliado de Vladimir Putin, disse que ordenou ao Exército de Minsk para se “preparar para o combate” na sequência da “rebelião” da empresa de mercenários Wagner, na Rússia.

“Eu dei todas as ordens para que o Exército [da Bielorrússia] esteja totalmente pronto para o combate”, disse Alexander Lukashenko, citado pela agência noticiosa estatal bielorrussa Belta.

A rebelião terminou com um acordo mediado pelo Presidente bielorrusso, Alexander Lukashenko, que, segundo o Kremlin, estabelece que Prigozhin fique exilado na Bielorrússia, em troca de imunidade para si e para os seus mercenários.

Yevgeny Prigozhin justificou na segunda-feira a “rebelião” do grupo com a necessidade de “salvar” a organização, rejeitando ter tentando um golpe de Estado e adiantando que 30 dos seus mercenários morreram em confrontos com militares russos.

Por seu lado, o Presidente russo, Vladimir Putin, num discurso transmitido na segunda-feira pela televisão russa, acusou os responsáveis pela rebelião de serem traidores e disse que as suas ações só beneficiaram a Ucrânia e os seus aliados.