O Instituto Nacional do Mar (INAMAR), autoridade com mandato de garantir a segurança no mar, aponta a configuração marítima geográfica de Moçambique, que propicia a ancoragem de barcos em vários lugares, como fenómeno que cria condições para a ocorrência de crimes clássicos, com destaque para o tráfico de drogas.
Contribui igualmente, a fraca capacidade de fiscalização e controlo de cerca de 100 ilhas moçambicanas mapeadas pelo INAMAR, entre as habitadas e não habitadas, para além dos 572 mil quilómetros quadrados do mar e 13 mil quilómetros quadrados das águas interiores do país.
A informação foi avançada há dias, em Maputo, pelo Presidente do Conselho de Administração (PCA) do INAMAR, Isaías Mondlane, em entrevista à AIM, sobre o estágio da instituição que vela pela segurança marítima em Moçambique.
“O nosso espaço marítimo é muito amplo e a nossa costa é extensa. E a configuração geográfica do país permite a atracagem de barcos em muitos pontos, diferentemente de outros países que tem uma configuração rochosa com poucos pontos de ancoragem”, disse o PCA do INAMAR.