No cemitério de São Vicente, na cidade de Córdoba, na Argentina, Sandra del Valle Pereyra, de 50 anos, visita os túmulos dos seus pais que morreram de Covid-19, na pandemia que arrebentou a nação sul-americana.
A Argentina tem sido um dos países mais atingidos na região em termos de casos e mortes per capita, com 4,7 milhões de infecções e um total de mortes pela pandemia que ultrapassou os 100 mil na quarta-feira.
A média de casos diários caiu desde o pico do mês passado e a taxa de ocupação de leitos de UTI também está baixando, embora ainda supere 60% nacionalmente.
“Cada vida que se foi é um grande pesar para mim”, disse o presidente Alberto Fernández em um discurso semana passada. “Eu garanto que não vamos parar nestes meses de vacinar cada argentino e cada argentina”.
Enquanto países desenvolvidos como os Estados Unidos reduziram as mortes com rápidos programas de imunização, outros na América do Sul lideram os rankings de mortes e casos diários per capita, com a distribuição de vacina empacada pelo baixo fornecimento.