A RENAMO desconfia que o Governo central de Moçambique esteja a cortar fundos de compensação autárquicas nos municípios que o partido dirige. “Situação trava projetos de desenvolvimento e gera atrasos salariais”.
Os municípios de Nampula e Ilha de Moçambique, no norte de Moçambique, dirigidos pelos autarcas da Resistência Nacional Moçambicana (RENAMO), principal partido da oposição, enfrentam problemas sérios de cortes e atrasos na canalização de fundos de investimento e de compensação autárquica, por parte do Governo central, segundo o partido liderado por Ossufo Momade.
As verbas em falta são as que asseguram o pagamento de salários e investimento em projetos de desenvolvimento das autarquias.
O município da cidade moçambicana de Nampula, por exemplo, não recebe do Governo central o Fundo de Investimento Autárquico (FIA) desde janeiro deste ano, denuncia Paulo Vahanle, o edil da cidade.
“Os fundos não chegam e não há informação, o que nós lamentamos do Governo central”, diz o edil que acredita ser “uma situação anormal”. “Eles aconselham-nos a comunicar [qualquer inquietação]”, complementa.
O edil lamenta, assim, que não haja nenhuma explicação por parte do Governo central sobre as razões da demora na canalização dos fundos.
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