Politica Mais guerrilheiros da Renamo serão desmobilizados esta semana

Mais guerrilheiros da Renamo serão desmobilizados esta semana

Mais de setecentos guerrilheiros da Renamo serão desmobilizados, esta semana, no âmbito do processo de Desarmamento, Desmobilização e Reintegração, em curso no país.

O primeiro-ministro, Carlos Agostinho do Rosário, anunciou ontem (10), durante a sessão de informação do governo, na Assembleia da República, que o processo DDR vai ainda envolver oito elementos da auto-proclamada Junta Militar da Renamo, que decidiram abandonar as matas.

“Estes desenvolvimentos fazem nos acreditar que estamos num bom caminho rumo ao calar definitivo das armas e a reconciliação nacional. Assim, apelamos aos integrantes da auto-proclamada Junta Militar da Renamo e ao seu chefe a se juntarem a este processo irreversível do DDR, ora em curso, seguindo o exemplo dos que vêm aderindo a este processo. Queremos assim saudar de forma especial Sua Excelência, Filipe Jacinto Nyusi, Presidente de Moçambique, pelo seu incansável empenho na busca de soluções para o alcance da paz definitiva, promovendo o diálogo, tolerância e o espírito da reconciliação nacional”, disse.

Carlos Agostinho do Rosário falou igualmente do terrorismo em Cabo Delgado tendo dito que se regista uma tendência de retorno gradual da estabilidade e segurança públicas.
“ Renovamos o compromisso do governo em reforçar continuamente a capacidade operativa das Forças de Defesa e Segurança para que continuem a cumprir de forma implacável a sua nobre missão que é de defender a pátria moçambicana. Apelamos a união e a coesão de todos os moçambicanos na luta sem tréguas contra o terrorismo inimigo do nosso desenvolvimento e bem-estar. Aos jovens e a todos que foram enganados a se juntarem aos grupos terroristas, voltem sem qualquer receio para junto das vossas famílias e comunidades de modo a participarem no desenvolvimento do país, em resposta a exortação do Chefe do Estado, Sua Excelência Filipe Nyusi”, frisou. Entretanto o governo volta amanhã ao Parlamento para responder as questões de insistência dos deputados.

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