Sociedade Crianças de Chimoio “ignoram” Estado de Emergência

Crianças de Chimoio “ignoram” Estado de Emergência

Na capital provincial de Manica, a cidade de Chimoio, as crianças maior parte das crianças não fica em casa, desobedecendo o decreto presidencial.

Na manhã da terça-feira (23), o edil de Chimoio esteve a ver os locais onde estão a ser construídas 300 pontes e pontecas, que ligam os 33 bairros da cidade.

Durante a sua caminhada deparou-se com crianças que levam a vida normalmente, fazendo-se aos campos localizados nas escolas ora encerradas por força da pandemia do Coronavírus, onde aglomeram-se para jogar e assistir futebol.

João Ferreira, não gostando do que viu, instou as crianças a permanecerem nas suas casas, sob risco de transportarem o coronavírus para seus pais, amigos e familiares.

Na sua comunicação com os petizes, Ferreira fez questão de lembrar-lhes se estão em casa, não se encontram de férias, mas sim por força do Coronavírus que está a fazer vítimas mortais no país e pelo mundo fora.

“Vocês devem ficar em casa, não é para andarem a brincar tanto fora. Porque podem transportar a doença (Coronavírus) para vossos pais e mães. Gostariam que vossos pais e mães morressem por vossa culpa?”, questionou Ferreira, para quem os pais devem manter vigilância sobre a suas crianças.

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Facto curioso é que afinal, as crianças estão cientes do perigo a que incorrem ao manterem-se em locais aglomerados.

Ramadane Chiano é um dos menores que encontramo-lo a jogar futebol no campo da Escola Primária de Nhamaonha. Ao “O País” justificou que estava a jogar futebol porque estava cansado de ficar em casa.

A nossa reportagem constatou que os desportistas de palmo e meio praticam as suas actividades sob olhar impávido e sereno dos pais, a quem questionamos sobre a sua frieza no assunto, os quais justificaram que está difícil tomar controle das crianças, quando são ditas para ficar em casa, estas pautam por desobedecer.

Justificações à parte, o certo é que Coronavírus é uma realidade e há que controlar as crianças e instarem-nas a permanecerem em casa, tal como recomenda o sector da saúde.