A Autarquia da Cidade de Maputo quer abolir a confecção e venda de refeições dentro em breve. A medida é justificada pelo município como sendo um atentado a saúde pública e não só.
A confecção de alimentos e venda de refeições em bancas improvisadas com fogões a carvão vegetal é comum nas ruas e avenidas da Cidade de Maputo. Eneas Comiche, edil de Maputo, vê no facto riscos associados a incêndios e atropelo à postura municipal.
Cristina, com fogão e loiça na rua, cozinha e vende sopa, e, com o negócio, sustenta a família. Diz serenamente que a eventual evacuação,pelas autoridades municipais, será o fim do seu negócio.
Os clientes dos vendedores de refeições ao relento dizem que o negócio ajuda a quem vive longe do seu posto de trabalho.
A venda de refeições ao relento é mais vista em locais de muita concentração de mão-de-obra, com destaque para locais de grandes infra-estruturas em construção.
Miramar
