Sociedade Beira reergue-se após IDAI

Beira reergue-se após IDAI

Beira, uma das cidades mais afectadas pelo Ciclone IDAI, sai do “modo voo” que estava sujeito desde o fatídico dia 14. Já se comunica, por estrada, pela EN6 e, igualmente, por telefone nas 3 operadoras incluindo rede fixa, por fim, já se pode bebe água.

Já não só as más noticias que mais velocidade ganham nas partilhas, mas sim a cada serviço que é activado para o bem da população, não só da Beira, mas de todo mundo. Diz-se que sem água não há vida, pelo que o Fundo de Investimento e Património de Abastecimento de Água (FIPAG) restabeleceu, sexta-feira, ainda de forma sazonal, o serviço de abastecimento do preciso líquido as cidades da Beira e Dondo.

Enquanto isso, ao habitual da “cor verde” ser sinónimo de esperança, a escuridão significar luto em algumas realidades, como é o caso das consequências do IDAI, a cada Luz que no fundo de cada túnel se via era a confirmação de que a vida está a voltar a normalidade. Ainda que ontem se contava alguns pontos como é o caso da alimentação de energia eléctrica ao Aeroporto, Hotel Beira Terrace, Hotel VIP, Hotel Embaixador, mcel, BIM, prédio Emose, Prédio Belo Horizonte, Impório, Tâmega, Prédio da antiga RM, Prédio Cogropa, Prédio A Luta Continua, Prédio Atlântida 1 e 2, Prédio Ali Babá, Prédio TPB, Prédio Zuid, Prédio Uniconfiança, Prédio Navituri, Hospital da Munhava, FIPAG Munhava e Conselho Munhava, este domingo, alguns bairros já não precisam de fazer longa filas para carregar celular no painel solar do vizinho.

A rede de estrada é que mais rosto de más noticias sobre a cidade Beira sacudida pelo ciclone. Hoje, muito rapidamente do que do previsto está a sair do isolamento que estava sujeita. Ontem foi restabelecida a ligação por terra por vias ou contornos montados às infra-estruturas danificadas pelo IDAI (a foto que acompanha este apontamento ilustra o exercício feito).

De resto, há dentro deste trabalho, equipas multiformes coordenadas pelo Governo Central que dividas em três grupos, desde o de busca e salvamento, de reconstrução e de restabelecimento de serviços. E, mais, há moçambicanos de outras províncias que se deslocaram ou a partir do local onde se encontram a não medir mãos para a Zona Centro recuperar da devastação do ciclone. Aos países que logo a primeiro minuto estão a fazer sua parte em prol a vida dos moçambicanos afectados.

Folha de Maputo