Subiu para 64 o número de mortes provocadas pelo tufão Mangkhut nas Filipinas, no sudeste asiático. O fenómeno atravessa agora Hong Kong, na China, onde já deixou mais de 100 feridos.
No norte das Filipinas, ainda há dezenas de pessoas, em sua maioria mineradores e suas famílias, desaparecidas, após deslizamento de terra e pedras no vilarejo de Ucab, na cidade de Itogon.
As buscas por vítimas e sobreviventes são atrapalhadas pelas fortes chuvas. Os mortos confirmados até o momento são consequência também de incidentes ligados ao Mangkhut, como o deslizamento que atingiu Luzon, a ilha mais populosa do país, segundo a polícia local.
Segundo o prefeito Victorio Palangdan, três moradores contaram que viram pessoas correndo para um antigo prédio de três andares transformado em capela, mas que não era autorizado como centro de evacuação.
Apesar disso, o número de vítimas é bem menor que as 7,3 mil registradas na passagem do supertufão Haiyan, em novembro de 2013. Cerca de 87 mil pessoas foram evacuadas de áreas de alto risco, o que mitigou as perdas causadas pelo Mangkhut.
Já na província de Guangdong, sul da China, mais de 2,4 milhões de pessoas foram evacuadas, enquanto Macau fechou seus cassinos pela primeira vez. Duas mortes já foram registradas. O tufão chegou no gigante asiático com ventos de 162 quilómetros por hora. Hong Kong contabiliza mais de 100 feridos e está em estado de alerta máximo, pedindo para as pessoas evitarem sair nas ruas.
Metrópoles