Mais de 150 pessoas foram detidas este ano suspeitas de envolvimento na caça furtiva em Moçambique, disse o director-geral da Administração Nacional das Áreas de Conservação (ANAC), do Ministério da Terra, Ambiente e Desenvolvimento Rural, Bartolomeu Soto.
“Estamos a colocar aviões para fazer o reconhecimento. Temos também fiscais bem treinados e isto tudo permite-nos melhorar os níveis de segurança nos nossos parques”, afirmou Soto.
No total, segundo os dados avançados, esta terça-feira, 157 pessoas foram detidas suspeitas de envolvimento na caça furtiva e 200 elefantes foram ilegalmente abatidos este ano contra 300 em 2015 e 600 em 2014.
A pobreza das populações e o crescimento do mercado internacional de venda de marfim são apontadas como as principais causas da matança de animais e a localização de Moçambique nas proximidades dos países considerados como centros da caça furtiva tem contribuído para a generalização deste crime.
Dados oficiais indicam que Moçambique perdeu 48% da população de elefantes nos últimos cinco anos e pode ser banido do comércio internacional de derivados da espécie, devido à falta de clareza na gestão dos animais.
A Bola