Pouco mais de seis centros agricultores do distrito de Bàrué, a norte da província de Manica, queixaram-se ao governo local, da descriminação na alocação de tractores nas suas zonas de produção.
Segundo alguns agricultores que apresentaram a questão no terreno, sublinharam que tem havido muita descriminação protagonizada pela Associação dos Camponeses, tendo em conta que para ter estas maquinarias tem sido exigido muitos requisitos.
Destaca-se o pronto pagamento antes da saída dos tractores em causa, para além de depois de pagar-se levar-se muito tempo sem que a máquina vá fazer o trabalho nas machambas dos mesmos agricultores, o que tem criado muitos transtornos em volta deste caso.
Sem precisarem de falar os seus nomes, pediram ainda que o serviço de actividades económicas de Bàrué destaque seus quadros para o terreno, o que poderá resolver muitos transtornos enfrentados nas zonas de produção.
Já o director distrital de actividades económicas de Bàrué, Lucas Raice, disse que extensionistas deste sector tem deslocado a vários pontos, com vista a dotar de várias técnicas agrícolas e reportar assuntos que preocupam esta camada social.
Aliás, Raice jurou de pés juntos que algum tempo ficou numa das regiões deste distrito, para resolver uma preocupação que apoquentava esta camada.
Presente no terreno, o secretário permanente do distrito, Fernando Taio Conde, desafiou aos camponeses a saberem aproveitar as oportunidades que o governo tem alocado a eles.
Sustentou também que os tractores serão enviados nas casas dos lideres e chefes dos postos administrativos para ocultar distâncias e desafiou os camponeses a fazerem pronto pagamento antes do uso destas máquinas para garantirem sua manutenção e composição, em caso de partir-se qualquer peça.
Refira-se que estas, questões foram levantadas na quarta-feira, (06), alusivo ao dia do campo da ECA, que movimentou muitos agricultores com vista ao contacto directo com alguns técnicos da produção agrícola e governo local.
Abrahamo Cufa Mapuca
