De acordo com informações facultadas à nossa Reportagem por Eunice Themba, gestora de Comunicação na Plan International, a assistência tem em vista a reinserção social daqueles profissionais, uma acção que, de acordo com a nossa fonte, está sendo feita em simultâneo com programas específicos de aconselhamento e terapias colectivas para a recuperação psicológica daqueles cidadãos.
O sector da Educação foi um dos mais afectados com 567 escolas abrangidas, correspondendo a um universo de 1456 salas de aula destruídas, 176.162 alunos e 3340 professores afectados.
Para a materialização daqueles objectivos, uma equipa constituída por técnicos do Ministério da Educação, da Plan Internacional e instituições de formação de professores, trabalhou no distrito do Chókwè, em diversas Zonas de Influência Pedagógica (ZIPs), com o propósito de contactar os Serviços Distritais de Educação, Juventude e Tecnologia visando uma melhor coordenação junto dos professores afectados por aquela calamidade.
“Depois destes três dias de trabalho com os professores, a nossa expectativa é que depois desta nossa contribuição possamos ter, em breve, de volta a auto-estima dos professores, de forma a retomarem a sua vida familiar e profissional sem sobressaltos”, disse Eunice.
Contudo, ainda de acordo com a nossa fonte, a Plan International espera com a presente intervenção que o sector da Educação no distrito do Chókwè esteja em condições de garantir o acompanhamento psicossocial dos professores abrangidos pelas cheias.
Que os professores aconselhados durante estas sessões se sintam aliviados do trauma resultante das cheias.
A Plan International é uma organização não-governamental com mais de 75 anos de existência, virada à defesa dos direitos da infância, conforme vinculado na Convenção dos Direitos da Criança, da Organização das Nações Unidas.
Igualmente trabalha contra a violência e abusos de todo tipo, contra a pobreza, a desigualdade e a degradação do meio ambiente, trabalha também pela boa alimentação, saúde e educação de crianças e adolescentes. Em Moçambique a organização trabalha desde 2006.
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