Sociedade Meio Ambiente Tete – Reassentados de Cateme recebem mais gado bovino

Tete – Reassentados de Cateme recebem mais gado bovino

A distribuição daqueles animais surge em resposta às reivindicações da população ali reassentada de melhoramento das suas condições de vida e de habitabilidade.

Com este fomento pecuário, o Governo e a Vale pretendem incentivar e impulsionar a produção agrícola de bens alimentares para garantir a segurança alimentar e nutricional dos reassentados, assim como fonte de receita para a sobrevivência daquela população.

Sabe-se que neste momento, cerca de 150 bovinos já estão em poder das famílias reassentadas onde, com o apoio de técnicos extensionistas da Direcção Provincial da Agricultura, em coordenação com a empresa Vale Moçambique, os beneficiários estão a receber treinamento e noções básicas para o uso de tracção animal para lavoura e transporte de produtos agrícolas para as suas residências, assim como para os centros de comercialização.

Uma nota de Imprensa da Vale enviada à nossa Redacção indica que, a materialização deste programa, entre outros em curso em Cateme, é no âmbito do memorando de entendimento assinado entre o governo da província de Tete e a Vale Moçambique, em 2012, tendente ao melhoramento das condições de vida da população fixada naquele ponto da província.

Tete - Reassentados de Cateme recebem mais gado bovino

A fonte aponta que o programa, que é coordenado pela Direcção Provincial da Agricultura, é financiado pela Vale Moçambique, cujo valor não foi, entretanto, revelado. Acrescenta que o mesmo programa prevê que cada uma das 50 famílias reassentadas em Cateme vai receber três animais, designadamente uma fêmea e dois machos, que servirão para o incremento da produção agrícola, através do reforço da lavoura e do transporte da produção dos campos de cultivo às residências e aos mercados.

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Entretanto, o director de Operações da Vale Moçambique, Altiberto Brandão, referiu na ocasião que cada família beneficiária deverá devolver, obrigatoriamente, aos gestores do programa a primeira cria para permitir um progresso sustentável do projecto de fomento agropecuário na região.

“Está previsto o treinamento das famílias beneficiárias em actividades de maneio animal e é de vital importância que as mesmas devolvam a primeira cria aos gestores do programa, de forma a garantir a sustentabilidade do mecanismo”- disse o director de Operações da Vale Moçambique, em Moatize.

De salientar que cada família beneficiária do processo de fomento agropecuário, em Cateme, paga um valor simbólico de cinco mil meticais, em duas prestações, no prazo de dois anos e o sucesso do programa condiciona a sua renovação em função dos resultados alcançados.

Jornal Noticias