O pronunciamento foi feito no termino duma audiência concedida ao Embaixador daquele Estado acreditado em Moçambique, Fayez Abdu Jawad.
Para Macamo, nenhum povo merece ser oprimido no seu próprio território, “ para além de que a paz é uma das alavancas para que qualquer povo atinja o desenvolvimento, tanto a nível político, económico, social quanto a nível cultural”..
A este respeito, ela deu conta de que o parlamento vai desencadear acções de advocacia junto de órgãos congéneres do mundo, em prol da causa do povo palestino, em paralelo com os esforços diplomáticos encetados pelo Governo junto das organizações internacionais de que é membro, para que Israel desocupe o Estado da Palestina.
Por seu turno, o diplomata palestino, Abdu Jawad, enalteceu o contributo do povo moçambicano nos esforços visando alcançar a paz naquele território. São esforços que, segundo afirmou, culminaram com a admissão do Estado da Palestina como membro observador das Nações Unidas.
De acordo com Jawad, presentemente Israel está a desenvolver duas actividades opressoras no Estado da Palestina, sendo uma virada para a expansão massiva dos colonatos e a outra ligada ao incremento da população prisional nas cadeias.
O Embaixador do Estado da Palestina acrescentou que, actualmente, Israel está a construir 300 mil colonatos no território da Palestina com o objectivo de isolar cada vez mais a cidade de Jerusalém e o número de presos ronda os 4750, entre homens, mulheres e crianças.
Apontou que a maioria dos prisioneiros padece de várias enfermidades e outros estão em greve de fome há mais de 200 dias.
Para além de actualizar a Presidente do parlamento sobre os últimos desenvolvimentos no Estado da Palestina, a audiência serviu também para o diplomata solicitar as autoridades moçambicanas para que nos “fora” internacionais pressionem Israel com vista a desocupar o Estado da Palestina.