A nossa fonte escalou na semana finda aquela zona residencial, onde constatou que os crimes mais frequentes são assaltos na via pública, violações sexuais de mulheres e roubos a residências.
Em contacto com os residentes, soubemos que tais crimes são protagonizados por indivíduos desconhecidos e com recurso a armas de fogo e instrumentos contundentes, como facas, chaves de fendas e catanas, que variadas vezes são usados para ameaçar as suas vítimas.
Segundo os nossos entrevistados, todas as ruas que dão acesso ao bairro de Khongolote com destaque para as ruas da Mafureira, Mulombela e de Drive in já registaram casos criminais como assassinatos.
Afirmaram ainda que na calada da noite, os bandidos escondem-se ao longo das vias à espera de cidadãos que regressam dos seus locais de trabalho ou escolas, de onde são ameaçados e despojados dos seus bens.
Eva Mavoco, residente em Khongolote, disse-nos que os assaltos são cada vez mais preocupantes porque mesmo em plena luz do dia, é normal os marginais entrarem numa casa e roubarem.
“A onda de criminalidade no nosso bairro aumentou e pedimos intervenção de quem de direito para estancar o problema. È normal em plena luz do dia, os bandidos arrombarem uma casa e roubarem”, desabafou Mavoco.
Por seu turno, Angelina Comé, também residente naquela zona, precisou que a acção dos criminosos piorou e que os moradores e os agentes da Polícia que patrulham o bairro não conseguem travar a acção dos malfeitores.
“Estamos a passar maus momentos por causa dos criminosos que actuam no nosso bairro. Há assaltos a residências, roubos de diversos bens, violações sexuais e ainda assassinatos”, queixou-se.
Eduardo Cunhane, igualmente morador de Khongolote, acrescentou que a resolução do problema de criminalidade que se faz sentir no seu bairro passa, necessariamente, por um trabalho árduo dos agentes da lei e ordem.
“Nós como população não temos muito a fazer de forma a combater a criminalidade nesta zona. Pedimos socorro porque estamos cansados”, disse Cunhane.