O malogrado, que em vida respondia pelo nome de Fernando Nhantumbo, de 36 anos de idade, encontrou a morte quando se encontrava a trabalhar, não tendo conseguido sair das instalações, dada a intensidade do fogo que em tão pouco tempo se alastrou dentro da fábrica.
A nossa Reportagem soube que o fogo, cujas causas ainda não são conhecidas, para além da vítima humana, danificaram parte da infra-estrutura, três viaturas uma das quais pesada, diverso material de escritório, entre outros bens valiosos.
Segundo o representante desta empresa multinacional, Diru Pravinchandra, quando se aperceberam do incêndio, os trabalhadores mobilizaram-se e, com a colaboração de pessoas que moram nas imediações da companhia, tentaram debelar as chamas, mas não foram a tempo de salvar o malogrado.
Pravinchandra referiu que os bombeiros, chamados logo após o início do incêndio, chegaram tarde ao local, onde o fogo estava praticamente extinto.
“Estamos bastante abalados com a morte do nosso colega. Tentamos fazer de tudo para salvá-lo, mas não foi fácil porque o fogo era intenso e acabou morrendo carbonizado”, disse o representante da firma.
Na altura em que o “Notícias” passou pelo local, uma equipa da Polícia de Investigação Criminal (PIC) encontrava-se a fazer o trabalho de perícia e a remoção do corpo do malogrado.