Um comunicado de imprensa da Hidroeléctrica de Cahora Bassa (HCB), a que tivemos acesso, refere que a provisão de energia eléctrica está sendo assegurada por duas linhas de transporte de energia.
A torre havia sido vandalizada no passado dia 1 de Março corrente, no povoado de Cavulancie, a 32 quilómetros da Subestação do Songo, tendo os infractores retirado as espias que a suportavam.
Entretanto, ainda não foi reportada qualquer detenção relacionada com a vandalização da torre, que chegou a originar alguns problemas no sistema de transmissão de energia para as regiões centro e norte do país.
Aquando da danificação da torre, para assegurar o abastecimento de energia e não deixar às escuras aquelas regiões do país, a Hidroeléctrica de Cahora Bassa providenciou vias alternativas através de uma segunda linha (Linha 2), que faz o mesmo percurso até a Subestação de Matambo.
A Linha 2, de acordo com Adérito Machae, engenheiro da HCB, tem a capacidade, para além da sua carga normal, de adicionar uma outra carga da linha então paralisada, o que permitiu o fornecimento normal da corrente eléctrica da rede nacional às zonas centro e norte do país.
O incidente que deixou abaixo a torre de tipo V, resultou da retirada por malfeitores de duas das quatro espias que asseguram na terra a estrutura e que não aguentou com o peso da linha e tombou lateralmente.
De salientar que para a reposição, a Hidroeléctrica de Cahora Bassa contou apenas com técnicos moçambicanos especializados que trabalham naquele empreendimento, o maior produtor e fornecedor de energia eléctrica do país e da região da África Austral.