Entre os bairros afectados destacam-se Alto-Maé, Central B, Coop, Malhangalene, Maxaquene A, B, C e D, Polana Caniço A e B e parte do Polana Cimento.
A nossa Reportagem testemunhou, na manhã de ontem, casos de residentes destas zonas, particularmente nos bairros suburbanos, que se desdobravam em conseguir água para consumo e outras actividades domésticas.
Na maioria das situações, a alternativa eram os fornecedores privados cujas fontes operaram logo que se restabeleceu o fornecimento de energia eléctrica em toda a cidade capital.
Os visados afirmaram que a água da rede pública deixou de jorrar logo que houve restrições de energia eléctrica, num sinal claro de interdependência entre os serviços de fornecimento deste recurso e da corrente eléctrica.
Por sua vez, o presidente do Conselho de Administração da Águas da Região de Maputo, Frederico Martins, esclareceu que o problema não era permanente e só ocorria quando a cidade ficasse às escuras, obrigando que se desligassem as bombas para evitar avarias.
Martins explicou ainda que a crise de água só foi intensa durante o Sábado e durou até a tarde, quando a EDM instalou linhas alternativas para electrificar os centros distribuidores que alimentam a cidade capital.
“A EDM esforçou-se para evitar que a avaria registada nas suas instalações tivesse consequências desastrosas no que diz respeito ao fornecimento de água. Prova disso é que no mesmo Sábado deram-nos linhas alternativas e garantimos a distribuição”, disse.
“Na tarde de segunda-feira voltamos a interromper o fornecimento na zona alta porque ficamos sem energia. Só restabelecemos hoje de manhã (ontem) e a previsão é de a cidade voltar a ter água a tarde”, referiu Martins, apoiando-se na garantia da EDM segundo a qual o problema de energia tinha sido definitivamente resolvido.