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Tete – Suportes das linhas de energia: Equipas técnicas iniciam reposição das torres destruídas

Tete - Suportes das linhas de energia: Equipas técnicas iniciam reposição das torres destruídas

A informação foi dada a conhecer a nossa fonte em Songo, pelo Presidente da HCB, Paulo Muxlhanga, o qual afirmou que a intervenção crucial na operação de reposição das torres destruídas depende, essencialmente, do regresso das águas ao caudal normal do rio Limpopo.

Fundamentalmente, ainda de acordo com a nossa fonte, o trabalho vai consistir na reparação das infra-estruturas das duas linhas paralelas de transmissão de energia de corrente contínua à África do Sul, onde cinco torres foram derrubadas sendo que a segunda linha ficou com uma parte dos cabos debaixo de água.
“O nível das danificações é de grande magnitude e, para a sua reposição, tivemos que recorrer a serviços especializados na África do Sul porque, para além das cinco torres danificadas, as águas deixaram, igualmente, submersas outras tantas torres da segunda linha na mesma zona, com o risco de, a qualquer momento, desabarem caso a situação prevaleça por mais algum tempo” – precisou Muxlhanga.

Aquele gestor de um dos maiores empreendimentos hidroeléctrico do mundo, indicou que com a paralisação de uma das linhas de fornecimento de energia eléctrica à África do Sul desde o passado dia 21 de Janeiro corrente, a empresa está a recorrer à linha do Zimbabwe para a reposição do remanescente para a África do Sul e outros países da região, com uma redução na ordem de cerca de 35 por cento da capacidade normal.

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“Os prejuízos para a empresa provocados por esta avaria são elevados, pois, 35 por cento significam valores altos na nossa produção” – disse Muxlhanga.

Para a reposição da avaria e consequente fornecimento normal de energia da Hidroeléctrica de Cahora-Bassa à África do Sul, são necessários perto de dois meses e, segundo Muxlhanga, pela avaliação preliminar efectuada sobre os estragos, a empresa espera envolver valores monetários avultados que no entanto não precisou.

De referir que a HCB, através da sua barragem no Songo, em Tete, transporta por duas linhas paralelas a energia eléctrica à África do Sul, num percurso de cerca de 900 quilómetros em território nacional até Pafuri, distrito de Chicualacuala, na província de Gaza.

O Presidente do Conselho de Administração da HCB, Paulo Muxlhanga, sublinhou ainda que ao longo do território nacional, a sua instituição está a operar sem problemas uma vez que o seu sistema de transporte e fornecimento de energia eléctrica aos vários pontos do país, encontra-se em pleno funcionamento.