No acto de lançamento da campanha foram definidas as estratégias de actuação que deverão nortear a iniciativa. Dados divulgados na ocasião dão conta que pelo menos 300 casas foram destruídas em consequência das enxurradas nos diversos bairros da cidade, num triste cenário em que também houve registo da perda de vidas humanas, em particular em crianças.
“Nós jovens não podemos ficar indiferentes ao triste cenário. Decidimos abraçar esta causa, num gesto de solidariedade para com os nossos compatriotas vítimas das enxurradas. É uma causa nobre. Houve propostas para se contactar psicólogos, sociólogos, entre outros profissionais, para que se preste assistência às vítimas, pois as pessoas, sobretudo crianças, ficaram traumatizadas pelo acontecimento. Sabemos que não é tarefa fácil, mas com a entrega e o esforço de todos estamos cientes de que os resultados serão positivos”, disse.
Maria Feliciana revelou também que contactos serão feitos junto dos Serviços dos Registos e Notariado para que as pessoas que perderam os seus documentos de identificação possam ser registadas a título gratuito. Exortou a todas as instituições e organizações para sensibilizarem os seus trabalhadores a aderirem à iniciativa, disponibilizando o que podem.
Os apoios podem ser directamente canalizados ao Conselho da Juventude da Cidade. Maria Feliciana revelou que neste momento decorrem peditórios junto de instituições e empresas para a emissão de crachás de identificação dos brigadistas bem como para a produção de camisetes.