Sociedade Indústria torna-se robusta em Monapo

Indústria torna-se robusta em Monapo

Indústria torna-se robusta em Monapo
Do que se tem conhecimento é que das grandes empresas que depois de paralisadas criaram ou deixaram muita gente no desemprego naquele distrito contam-se a Companhia Industrial de Monapo (CIM) e a Sociedade Algodoeira de Monapo (SAMO), que na altura eram as maiores consumidoras da mão-de-obra local.

Segundo o administrador do distrito de Monapo, Salvador Talapa, neste momento aquela região está a conhecer a presença de pequenas e grandes empresas que desenvolvem as suas actividades em várias áreas, empregando trabalhadores locais, tais são os casos dos projectos de fomento do sisal em Ramiane e vilas de Milénio no posto administrativo de Itoculo, este último implementado pelo Ministério da Ciência e Tecnologia.

“Por exemplo, temos também neste momento a Matanuska, que se dedica à produção e exportação da banana, e ela emprega mais de dois mil trabalhadores, na sua maioria locais. Temos também aqui no distrito de Monapo a OLAM, vocacionada na produção e processamento da castanha de caju, que neste momento emprega mais de três mil trabalhadores, na sua maioria mulheres locais. Portanto, estamos satisfeitos com os actuais níveis de oferta de emprego no distrito”, disse Salvador Talapa.

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Num outro desenvolvimento, o administrador de Monapo destacou o facto de muitas iniciativas de alguns residentes, sobretudo jovens, de criação de auto-emprego com o financiamento do Fundo de Desenvolvimento Distrital, vulgo 7 milhões, estarem também a contribuir para a redução do desemprego naquele distrito, situado no Corredor de Desenvolvimento de Nacala.

Neste momento a empresa brasileira Vale encontra-se a realizar grandes pesquisas sobre a existência de fosfato em Monapo, concretamente na zona de Evade. A expectativa que existe nas autoridades governamentais é que depois de concluídas essas pesquisas a fase de exploração do minério venha a empregar muitos residentes do distrito.

O administrador de Monapo referiu também que as grandes áreas de terras que eram ocupadas por algumas empresas concessionárias para a produção de algodão ora paralisadas foram já distribuídas às populações onde, além de praticarem a agricultura, implementam alguns micro-projectos de rendimento, isso no quadro do combate ao desemprego.