Sociedade Baixa a euforia no pico das festas

Baixa a euforia no pico das festas

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Habitualmente, os últimos dias do ano, tais como ontem e hoje, são caracterizados por um intenso movimento de cidadãos envolvidos em compras, o que abarrota as principais artérias, os centros comerciais, mercados e congestiona o tráfego rodoviário.

Contudo, a ronda efectuada em Maputo e Matola, bem como os dados que nos foram chegando de diferentes pontos do país indicam uma certa contenção por parte dos cidadãos. As rodovias, os mercados e os centros comerciais estavam ontem às moscas, como sói dizer-se.

O cenário poderá ter sido agravado pelo facto dos serviços públicos e privados terem encerrado na sexta-feira, sabendo-se que hoje há uma tolerância de ponto geral, ou seja, grande parte dos funcionários e trabalhadores no geral só regressa aos locais de actividade na próxima quarta-feira. A inclusão da banca embaraçou os agentes económicos e cidadãos comuns que transitarão o ano com grandes volumes de numerário por depositar e/ou cheques por descontar.

Aliás, a mesma medida vigorou semana finda, o que pode também ter permitido os cidadãos resolverem definitivamente naquela altura as compras para toda a quadra festiva.

Apesar da fraca afluência, tanto na Beira, Nampula, bem como no Chimoio e noutras cidades, os preços continuavam altos, mantendo o ritmo manifestado na ponta final da quadra festiva.

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A entrada de feridos em acidentes de viação e em casos de agressões físicas, que vem caracterizando as unidades sanitárias, manteve-se durante o final de semana.

Dos 576 pacientes atendidos no Hospital Geral José Macamo, por exemplo, 25 foram vítimas de sinistros rodoviários e 33 de agressões físicas. Por sua vez, em Mavalane atendeu-se entre sábado e ontem 33 pacientes com sinais daquelas anomalias, num universo de 520 enfermos que deram entrada, de acordo com dados apurados pela nossa Reportagem.

De salientar que 210 feridos em acidentes de viação e agressões físicas deram entrada em diferentes hospitais da cidade de Maputo durante as festividades do Natal ou Dia da Família, número considerado acima do normal.

O Hospital Central de Maputo (HCM) atendeu 37 vítimas de sinistros rodoviários e 34 de agressões, de acordo com dados do respectivo porta-voz, Raul Cossa, enquanto os Serviços de Urgências de Mavalane, José Macamo e Chamanculo, bem como os centros de Saúde de Bagamoio, Xipamanine e Polana-Caniço receberam 139 cidadãos com traumas provocados por aquelas situações, segundo Alice Magaia de Abreu, médica-chefe a nível da capital.