Sobre a localização do empreendimento, o Reitor da UEM, Orlando Quilambo, explicou que a ideia de base é implantar no espaço do Campus principal, para onde têm vindo a ser orientados outros projectos ligados ao desenvolvimento daquela instituição.
No entanto, segundo Quilambo, considerando o tamanho do hospital universitário que se pretende, pode ser que se decida optar por um outro espaço de que a UEM dispõe fora da cidade de Maputo.
“Se chegarmos à conclusão de que o espaço disponível não é suficiente para acolher o hospital e as residências dos nossos funcionários, naturalmente que a solução será movimentar o projecto para outro local”, sublinhou.
Ainda sobre o empreendimento, cuja construção estará a cargo de uma empresa denominada Jiangxi, Orlando Quilambo disse ser uma obra muito importante para uma instituição como a sua, que movimenta uma Faculdade de Medicina cuja vocação é formar médicos.
“Estes médicos precisam de estagiar em locais onde possam aliar a teoria à prática. Nos últimos anos, devido ao aumento de instituições que formam na mesma área, os hospitais públicos têm sentido uma grande pressão uma vez que têm de receber estudantes para estágios curriculares. O que nós achamos é que, conseguida esta parceria com os chineses, vamos poder aliviar o Serviço Nacional de Saúde em termos da oferta de oportunidades de estágio”, explicou.
Além disso, segundo o reitor, o hospital universitário vai servir não só como palco de actividades de investigação da UEM, como o será também para todas as instituições que movimentam cursos na área de medicina ou saúde.
Nos últimos tempos, a UEM está envolvida em vários projectos orientados para o desenvolvimento das suas infra-estruturas, de modo a garantir não só a melhoria da qualidade do processo de ensino e formação, como também para criar o necessário espaço à implementação de actividades de investigação e extensão, duas das suas vocações de base.
Ligado a esse objectivo, a UEM já está a negociar fundos com vários parceiros visando avançar com o aproveitamento do espaço disponível no campus, através da implantação de algumas unidades que, actualmente, funcionam foram daquele recinto.
São os casos das faculdades de Direito e da Escola de Comunicação e Artes que, actualmente, funcionam em instalações que já não respondem, adequadamente, ao crescimento da instituição. Há, igualmente, ideias claras sobre as intervenções que se impõem noutras faculdades, de modo a assegurar um maior equilíbrio nas actividades da instituição.
Resultado destes investimentos, está previsto para este ano a inauguração do novo edifício da reitoria daquela universidade, que deverá se transferir da baixa da cidade de Maputo para o espaço do campus principal.