O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, revelou na passada segunda-feira a intenção de assinar uma ordem executiva que visa proibir as pessoas transgénero de servirem nas forças armadas do país.
Esta declaração foi feita durante um encontro com legisladores republicanos na Florida, onde o presidente defendeu a medida porque é essencial para garantir a eficácia e a performance das tropas.
“Para garantir que temos a força de combate mais letal do mundo, vamos livrar as nossas forças armadas da ideologia transgénero”, afirmou Trump, suscitando reacções variadas tanto a nível nacional como internacional. A decisão surge num contexto de crescente debate sobre a inclusão de minorias nas instituições militares, um tema sensível que já gerou diversas controvérsias.
Estima-se que cerca de 15 mil pessoas transgénero estejam actualmente integradas nas forças armadas dos Estados Unidos, num total de aproximadamente dois milhões de militares. Esta proibição poderá ter um impacto significativo na vida de muitos indivíduos que se dedicam ao serviço militar, levantando preocupações quanto à discriminação e aos direitos humanos.
A medida de Trump representa um retrocesso na política anterior, que permitia a inclusão de pessoas transgénero nas forças armadas, reflectindo uma mudança na abordagem do governo em relação à diversidade e à igualdade no seio das forças armadas. Organizações de defesa dos direitos civis já expressaram a sua oposição a esta nova ordem, prometendo lutar contra a discriminação e defender os direitos das pessoas transgénero.