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Investigação em curso sobre a morte do fundador da Mango aponta para possível homicídio

A morte de Isak Andic, fundador da conhecida marca de moda Mango e considerado o quinto homem mais rico de Espanha, está a ser reavaliada pelas autoridades espanholas, que agora consideram a possibilidade de homicídio, em vez de um mero acidente.

A tragédia ocorreu durante uma caminhada na montanha de Montserrat, no passado dia 14 de Dezembro de 2024, onde Isak terá caído. Jonathan Andic, de 44 anos, filho do empresário e único acompanhante na ocasião, é agora o principal suspeito.

Inicialmente, a morte de Isak Andic foi tratada como um acidente, mas a investigação revelou situações que levantaram dúvidas sobre as circunstâncias do incidente.

Segundo o jornal espanhol El País, após a morte do fundador da Mango, o caso chegou a ser arquivado provisoriamente, mas as incertezas persistiram, levando à reabertura da investigação.

Durante o processo, dois testemunhos acabaram por ser cruciais para a alteração do rumo da investigação. Jonathan Andic, que foi interrogado por duas vezes, apresentou declarações que, em momentos posteriores, contradizem as suas primeiras afirmações. As informações que forneceu não eram compatíveis com os dados recolhidos no local do incidente. Além disso, a companheira de Isak, a golfista Estefanía Knuth, também deu um testemunho que trouxe à luz a relação conturbada entre pai e filho.

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Embora ainda não existam provas conclusivas que comprovem a culpabilidade de Jonathan Andic, as incongruências nas suas declarações têm alimentado as suspeitas em torno da sua possível implicação na morte do pai. O caso, que se apresenta complexo devido à falta de testemunhas adicionais, continua a evoluir sob a supervisão das autoridades competentes.