A Coligação Aliança Democrática (CAD) afirmou, em declarações à imprensa, que não há quaisquer irregularidades no processo de candidatura que possam justificar a sua exclusão das eleições deste ano.
Esta reacção surge após o Conselho Constitucional ter anunciado ontem, através de um acórdão, a anulação da deliberação que inscrevia a CAD na Comissão Nacional de Eleições (CNE), alegando que a coligação foi constituída de forma ilegal, em contravenção à Lei dos Partidos Políticos.
Alvino Dias, porta-voz da CAD, assegurou durante uma conferência de imprensa que toda a documentação submetida à CNE está completa e sem falhas. Dias sublinhou ainda que, caso houvesse qualquer irregularidade, a coligação deveria ter sido notificada para corrigir eventuais erros.
Nos próximos dias, segundo Dias, a CAD planeia continuar a analisar os argumentos apresentados pelo Conselho Constitucional, bem como consultar a população e os seus apoiantes para definir os passos seguintes.
Quando questionado sobre a possibilidade de se coligar ou apoiar outra formação política legalmente inscrita, Dias respondeu que tal decisão dependerá da vontade expressa pela população durante as consultas.
