O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, destacou os avanços alcançados pelo país desde a sua independência há 49 anos, sublinhando também os desafios actuais, como o terrorismo na província de Cabo Delgado.
Num discurso na Praça dos Heróis, em Maputo, Nyusi afirmou que os sacrifícios e a união dos moçambicanos durante a luta pela independência, iniciada em 1962 com a formação da Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), valeram a pena. Ele mencionou o progresso nas áreas da saúde, agricultura, educação, artes e cultura, energia, funcionalismo público e justiça como resultados da independência nacional.
O Presidente recordou que Moçambique conseguiu pôr fim à guerra civil de 16 anos em 1992, observando que a luta política agora se desenrola através de processos eleitorais. Nyusi também destacou os avanços no processo de Desarmamento, Desmobilização e Reintegração (DDR) dos antigos guerrilheiros da Renamo, o principal partido da oposição.
Em relação aos desafios presentes, Nyusi mencionou os ataques terroristas em Cabo Delgado como uma ameaça à paz e segurança, apelando à unidade nacional para enfrentar a violência naquela região.
Este foi o último discurso de Nyusi nas cerimónias centrais dos 49 anos de independência, já que está a concluir o seu segundo mandato presidencial permitido pela Constituição. Durante a celebração, 851 cidadãos moçambicanos foram distinguidos com a “Medalha Veterano da Luta de Libertação de Moçambique”.
A independência de Moçambique foi proclamada em 25 de Junho de 1975 pelo primeiro Presidente, Samora Machel, líder histórico da Frelimo, marcando o fim do domínio colonial português no território.