Politica Nove partidos políticos já se inscreveram para eleições gerais em Moçambique

Nove partidos políticos já se inscreveram para eleições gerais em Moçambique

Pelo menos nove formações políticas já formalizaram a sua inscrição para as eleições gerais que terão lugar em Moçambique no dia 9 de outubro, conforme anunciado pela Comissão Nacional de Eleições (CNE). Espera-se que mais cinco partidos se inscrevam até segunda-feira.

No total, sete partidos formalizaram a sua intenção de concorrer às eleições na sexta-feira. Entre estes, encontra-se o Movimento Democrático de Moçambique (MDM), que foi o primeiro dos três partidos parlamentares a registar-se. No mesmo dia, a CNE também recebeu o Partido Humanitário de Moçambique (PAHUMO), o Movimento de Reconciliação de Moçambique (MRM), o Movimento Patriótico para a Democracia (MPD), o Movimento Nacional Para Recuperação Da Unidade Moçambicana (Monarumo), o Partido Nacional de Moçambique — Centro de Reflexão Democrática (Panamo/CRD) e o Partido de Justiça Democrática de Moçambique (PJDM).

Para segunda-feira, a CNE prevê a inscrição do maior partido da oposição, a Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), bem como do partido União para Mudança (UM), partido União Democratas de Moçambique (UDM), Partido de Reconciliação Democrática (Parede) e Partido de Reconciliação Nacional (Parena).

Recomendado para si:  MDM apela a reforço da justiça para combater corrupção em Moçambique

Os partidos Povo Otimista para o Desenvolvimento de Moçambique (Podemos) e o Partido Ecologista de Moçambique (Pemo) já se apresentaram no primeiro dia de inscrições, em 22 de abril.

O período de inscrição para partidos políticos, coligações de partidos políticos e grupos de cidadãos eleitores proponentes, que manifestem interesse em participar nas eleições gerais, começou em 22 de abril e termina em 7 de maio.

As eleições gerais em Moçambique, agendadas para 9 de outubro, incluirão eleições presidenciais, onde o atual Presidente da República e líder da Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), Filipe Nyusi, não poderá concorrer devido ao limite de dois mandatos estabelecido na Constituição. A votação também abrangerá eleições legislativas e para governadores de províncias e as respetivas assembleias provinciais.