O recenseamento eleitoral para as eleições gerais de 9 de outubro foi adiado de fevereiro para março e abril devido à falta de condições logísticas e à época chuvosa.
A Comissão Nacional de Eleições (CNE) garante que já tem material para o recenseamento e que este está a ser alocado para as províncias. A maioria das províncias já possui o material necessário, faltando apenas a sua alocação em algumas regiões. Os agentes eleitorais já foram recrutados e serão formados a partir da próxima semana.
O calendário eleitoral foi apresentado aos partidos políticos e coligações na quarta-feira.
O recenseamento eleitoral irá decorrer de 15 de março a 28 de abril.
O recenseamento no estrangeiro será realizado entre 30 de março e 28 de abril.
A CNE publicará o número total de cidadãos recenseados entre 4 e 9 de junho.
Os partidos políticos manifestaram preocupação com a repetição de erros do passado, como avarias em tablets, listas pré-definidas e troca de nomes nos cadernos eleitorais. A mandatária do MDM, Sílvia Cheia, destacou os problemas com os tablets e as listas pré-definidas.
Glória Salvador, da Renamo, criticou a troca de nomes nos cadernos eleitorais, considerando-a uma prática deliberada para prejudicar o processo.
O Frelimo reconhece que há muito trabalho a ser feito para cumprir as datas previstas.
O período de submissão de candidaturas será entre 13 de maio e 10 de junho.
A campanha eleitoral decorrerá entre 24 de agosto e 6 de outubro.
O adiamento do recenseamento eleitoral gerou preocupação entre os partidos políticos.
A CNE precisa garantir que o processo seja transparente e eficiente para evitar problemas nas próximas eleições.
O cumprimento do novo calendário eleitoral dependerá da capacidade da CNE de mobilizar recursos e organizar o processo de recenseamento.