Economia Moçambique precisa de 140 milhões de dólares para electrificar 75 postos administrativos

Moçambique precisa de 140 milhões de dólares para electrificar 75 postos administrativos

O projecto “Energia para todos”, uma iniciativa do governo moçambicano, necessita de 140 milhões de dólares para a electrificação de mais 75 postos administrativos em todo o país até finais de 2024.

Deste montante, 92 milhões de dólares serão direccionados à empresa pública Electricidade de Moçambique (EDM) e os restantes 48 milhões ao Fundo de Energia (FUNAE).

Após a reestruturação do projecto em 2020, foram identificados 135 sedes de postos administrativos sem energia.

Segundo o gestor do Projecto de Electrificação Rural, Samuel Issaia Gazite, neste momento estão ligados a rede de energia nacional 341 postos administrativos de um total de 416 existentes no país.

O Plano Quinquenal do governo prevê que 64 por cento da população moçambicana tenha acesso a energia da rede nacional até ao fim do quinquénio prestes a findar e os restantes no período 2025/2030.

“O projecto visa acelerar o acesso universal à electrificação rural no nosso país. Tem sido um sucesso, tendo em conta que foi possível de 2020 até ao final do ano 2023 ligar 60 postos administrativos a energia da rede nacional”, disse Samuel Gazite.

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Afirmou que no período referido, o governo desembolsou 78 milhões de dólares, dos quais 45 milhões foram alocados a EDM e 31 milhões ao FUNAE.

O outro desafio, apontado pela fonte tem haver com o plano de electrificação no presente ano, que projecta 570 mil novas ligações em todo território nacional, das quais 320 pela EDM e 250 pelo FUNAE.

No ano transacto em todo país foram efectuadas 536 mil novas ligações. Até ao fim do ano do ano passado 3.260.000 famílias tinham acesso a energia da rede nacional.

O projecto “Energia para todos” é uma iniciativa importante para o desenvolvimento de Moçambique. A electrificação dos postos administrativos é um passo fundamental para melhorar a qualidade de vida das populações rurais, que têm acesso a serviços básicos como educação, saúde e comunicação.

O projecto também tem um impacto positivo na economia do país, ao permitir o desenvolvimento de actividades económicas nas zonas rurais.