O partido Renamo na província de Nampula convocou a imprensa local para denunciar supostas práticas ilícitas eleitorais, nomeadamente a múltipla inscrição de eleitores que, segundo alega, poderão votar em mais de uma mesa, e o aliciamento de cidadãos para fornecerem os seus cartões de votação aos secretários dos bairros.
Segundo o membro da Comissão Política Nacional da Renamo, Fernando Lavieque, foram criadas equipas para defraudar o processo eleitoral, a mobilização de Membros das Mesas de Voto (MMV) para viciar o processo de votação e agentes da Polícia da República de Moçambique (PRM) à paisana, armados, os quais terão a missão de facilitar o enchimento das urnas e impedir a presença daqueles que pretenderem observar de forma imparcial o sufrágio.
Contudo, o partido adianta, porém, que está atento à qualquer tipo de manobra, sendo que caso haja intenção de viciar o processo, os seus membros e simpatizantes, a todos os níveis, tomarão medidas coercivas para, segundo disse, proteger os interesses da população.
Lavieque disse terem sido infiltrados agentes da PRM armados como presidentes das mesas de voto e o condicionamento da votação por via de corte temporário de energia eléctrica. Entretanto, o partido e seu cabeça-de-lista para o município de Nampula, Paulo Vahanle, encerraram a campanha na zona de Mavuku.
