Pelo menos 40 pessoas morreram no México por intoxicação por metanol, uma substância tóxica, aparentada com o etanol, que não deixa cheiro nem sabor quando presente em bebidas.
Pelo menos 40 pessoas morreram no México após terem ingerido álcool adulterado, vendido desde que várias localidades proibiram a venda de bebidas alcoólicas durante o confinamento devido à pandemia da Covid-19, informaram esta quarta-feira as autoridades.
As mortes, as mais recentes numa série que se iniciou em finais de Abril, ocorreram em dois estados do México, no centro do país.
Na localidade de Chiconcuautla, no estado de Puebla, pelo menos 18 pessoas morreram por intoxicação com metanol, segundo o jornal mexicano Reforma.
O governo fechou as lojas em que as bebidas suspeitas foram vendidas e apreendeu 200 litros de álcool contaminado, conhecido como “refino”.
O secretário do Interior do estado de Puebla, David Mendez, disse à agência de notícias Associated Press (AP) que as vítimas podem ter ingerido o álcool adulterado durante um funeral, no último fim de semana, em que estiveram presentes pelo menos 80 pessoas, apesar de os serviços fúnebres em larga escala terem sido proibidos, para lutar contra a pandemia de Covid-19.
No estado de Morelos, a sul da Cidade do México, inspetores apreenderam 20 litros de álcool não etiquetado que terá estado na origem de 15 mortes (14 homens e uma mulher) na aldeia de Telixtac e numa localidade próxima.
Os dois incidentes são os mais recentes numa série de mortes por intoxicação por metanol, uma substância tóxica, aparentada com o etanol, que não deixa cheiro nem sabor quando presente em bebidas.