Munícipes de Chimoio, desafiados pelo Conselho Municipal, a não construirem suas residências em zonas de risco, como forma de evitar danos causados pelas chuvas.
A chamada de atenção, surge na sequência da destruição de várias residências, causadas pela fúria das águas pluviais, que faz com que alguns moradores dos bairros Chinfura, 3 de Fevereiro e Circulo Mudzinganze, para além de abandonarem suas casas, fazem questão de continuar a intensificar as construções nessas zonas riscos.
Raul Conde pede com que a população entenda e retire-se das zonas em causa, antes de tomar as medidas drásticas.
Raul Conde diz não ter ficado satisfeito pelo que viu recentemente na sua visita de trabalho em vários bairros, em que munícipes ainda continuam a construir residências por onde passam as águas pluviais, que culminarão com a destruição das casas.
Casos de géneros obrigaram ao município local a fazer reacentamento a mais de 60 famílias, afectadas pelas enxurradas.
Entretanto, pouco mais de cem casas ficaram destruídas nesta urbe, que obrigaram a retirada de mais de 60 famílias pelo desacato dos apelos as entidades governamentais desta parcela da província de Manica.
O edil de Chimoio durante a sua visita, teria visitado os bairros 1º de Maio, 16 de Junho, Nhamaonha, Circulo Muzingadze, Josina Machel, e alguns outros, faltando ainda por visitar mais de 10 bairros dos 33 existentes, o que indica que o número dos afectados poderá vir a subir.
Questões idênticas, já levaram muitas famílias das outras zonas desta e outros pontos da província a verem seus bens a irem com as fúrias das águas pluviais, para além de perderem outros bens por não sairem das zonas de risco.
De salientar que recentemente o município de Chimoio, anunciou ter subido o número de famílias afectadas pelas enxurradas e que precisam de serem reacentadas.
Abrahamo Cufa – Manica