Economia Comercio Produtos dos mercados “tem olhos”

Produtos dos mercados “tem olhos”

Os preços de produtos dos principais mercados municipais, variam de pessoa para pessoa e de banca para banca, em Maputo.

Talvez para os que frequentam os mercados municipais e ate mesmo os nossos mercados da zona, com certa regularidade, não constitua novidade que os preços no interior do mercado variam, de acordo com a banca e comprador.

O facto é que os produtos comercializados nos mercados “tem olhos”, e os que não tem não vendem só o produto, mas também a localização do próprio produto.

Por exemplo, para quem compra tomate no mercado Fajardo, Malanga e outros arredores da cidade de Maputo, não é novidade que as bancas que estão perto da entrada apresentam um preço mais puxado.

Para o caso do mercado central da cidade, o cenário é outro caso haja possibilidade de negociar e acertar um desconto, a negociação deve ser feita em voz bem baixinha, pois os colegas não podem ouvir, “se não se zangam”, já que os preços são iguais para todos.

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Outra situação ate certo ponto engraçada, é que quem compra alface, tomate, feijão verde, pimento e outros vegetais nas últimas bancas do mercado (lá no fundo do mercado, onde a imundice também desfila), encontra sempre um preço melhor, preço esse, bem diferente do oferecido pelas bancas da entrada do mercado.

mercadoOutra coisa que chama atenção, é o facto de os preços anunciados para os moçambicanos, de pele escura, serem diferente dos preço dados aos “brancos, mulatos” e até, em alguns casos variarem de acordo com aparência do cliente (de acordo com os traje, acessórios, ter ou não carro,) os vendedores conseguem identificar se o comprador é conhecedor dos preços, frequentador do mercador ou não, e assim aplicar preços diferentes para cada comprador.

Mas bem, se na cidade capital, na nossa metrópole, Maputo, as coisas são assim e estão com estão, o que dizer ou esperar das outras província de Moçambique.