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Mães, esposas e filhas de Moçambique pedem ao governo e a Renamo que resolvam suas diferenças

"Não queremos enterrar os nossos filhos nem tornar-mo-nos mães de nossos netos"

O Movimento cívico “Mães, esposas e filhas pela reconciliação nacional e paz plena” reuniu-se hoje, na Praça da Paz, em Maputo, para orar e pedir um “basta” no desentendimento que vem tirando vida de muitos filhos de Moçambique.

Erguendo panfletos e entoando cânticos que apelam à sensibilidade de todos, o movimento questiona sobre o tipo de conflito que não tem solução.

Afirmando que os moçambicanos são  irmãos, o grupo lembra: “[nós] vos geramos e, por isso, desejamos que a vossa vida seja melhor que a nossa, queremos que o legado e herança que deixamos às filhas e filhos de Moçambique seja a paz plena e duradoira, não queremos enterrar os nossos filhos nem tornar-nos mães de nossos netos”.

Como mães, pedem a consideração das opiniões apresentadas e que se façam sentir no diálogo político: “queremos a nossa face e voz presentes nos esforços de construção da paz plena e duradoira”, explicou a pastora, Helena Mussan.

Em torno deste objectivo, actividades de vigília, jejum, transmissão de mensagem e atitudes de paz estão a ser desenvolvidas em todo território nacional pelo movimento, fundado em Julho de 2015, na cidade do Maputo, do qual Dom Dinis Sengulane é patrono.

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