O assassinato do académico Gilles Cistac e a tragédia de Chitima mereceram destaque na abertura da primeira sessão ordinária da VIII legislatura da Assembleia da República (AR), por parte da presidente do parlamento e das três bancadas parlamentares.
No concernente às vitimas de Chitima, o partido democrático exige as reais causas que culminaram com a morte de dezenas de vidas humanas e entende que a única forma de impedir futuras ocorrências é saber os motivos.
Das outras bancadas parlamentares assim como da presidente da AR foram endereçadas palavras de consolo para com as famílias enlutadas.
No que tange ao assassinato do professor catedrático, Gilles Cistac, a Frelimo mostrou-se preocupada em inteirar-se, com urgência, do resultado das investigações, exortando as autoridades a trabalhar para um rápido esclarecimento e responsabilização.
Já a bancada da Renamo entende que o assassinato visa silenciar o debate intelectual e aterrorizar os intelectuais.
“Este acto de cobardia, de silenciar o direito de pensar, é uma ameaça às liberdades individuais”, defendeu a Renamo.
Por sua vez, a presidente da AR, Verónica Macamo, disse esperar, a breve trecho, que os autores deste assassinato sejam encontrados e levados à barra do tribunal e exemplarmente responsabilizados.