Politica Primeira fase da missão da EMOCHM custou 540 milhões de meticais

Primeira fase da missão da EMOCHM custou 540 milhões de meticais

A primeira fase dos trabalhos da Equipa Militar de Observadores Internacionais da Cessação das Hostilidades Militares (EMOCHM) custou ao governo cerca de 540 milhões de meticais entre os 135 dias que o mandato estava previsto.

Nesta que foi a primeira fase estipulada com cerca de 135 dias a equipa de peritos militares internacionais incluindo nacionais destacados do governo e da Renamo.

Para o efeito, foi instalado um comando central, na cidade de Maputo, com subcomandos nas províncias de Inhambane, Sofala, Tete e Nampula, onde os peritos militares, chefiados pelo brigadeiro do Botswana, Therego Tseretse, puderam, juntamente com a equipa composta por militares do Governo e forças residuais da Renamo, encontrar melhores estratégias para implementar o acordo sobre a cessação das hostilidades militares rubricados pelo ex-estadista, Armando Guebuza e líder da Renamo.

A principal missão dos peritos é garantir a desmilitarização e inserção na PRM e FDS dos homens da Renamo algo que ainda não aconteceu pelo facto de a “Perdiz não ter ainda apresentado a lista destes”.

Por um lado, o governo mostrou o seu descontentamento pelo facto de na primeira fase da equipa não se terem registado progressos na implementação do acordo no que se refere ao desarmamento das forças residuais da RENAMO e na integração de seus homens.

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Nesta segunda fase da missão, que foi prorrogada para mais um mandato fixado entre 60 a 120 dias, o governo exigiu que a Renamo apresente a lista dos homens a serem integrados.