Politica Pedro Pires: apela credibilidade dos órgãos intervenientes nas eleições

Pedro Pires: apela credibilidade dos órgãos intervenientes nas eleições

O chefe da missão de observadores eleitorais da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), Pedro Pires, apelou nesta segunda-feira (13), a todas as instituições intervenientes no processo eleitoral para que pautem pela credibilidade e transparência, nas próximas eleições de 15 de Outubro, para garantir o reconhecimento dos resultados.

O antigo estadista cabo-verdiano, que preside a missão dos observadores da CPLP, Pedro Pires, considerou em visita a Comissão Nacional das Eleições (CNE), o processo eleitoral de Moçambique como sendo complexo, por ser um país grande e disperso, e entende que é um trabalho que exige muito empenho.

Entretanto, para o chefe da missão dos países falantes da língua portuguesa, a transparência e a credibilidade das instituições eleitorais incumbidas no presente processo eleitoral poderão garantir o reconhecimento do resultado final, por parte dos partidos e candidatos envolvidos.

“O nosso desejo é de que, as coisas corram bem, nas melhores condições, bem igualmente que os resultados sejam aceites pelos diversos actores políticos. Sabemos que numa eleição há sempre aqueles que ganham e outros que perdem”, acrescentou a fonte enfatizando que é fundamental que todos aceitem o resultado, para o melhor futuro do país.

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A missão está convicta de que, se as eleições correrem bem, as instituições moçambicanas e o país, ficam mais forte e legitimadas, para construir o seu futuro e os peritos, acham fundamental que nesse nosso processo que começou há mais de 50 anos, “as nossas instituições sejam mais fortes, solidas e credíveis, e a credibilidade provem do processo eleitoral”, sublinhou a fonte.

Outrossim, se o processo eleitoral corre bem, certamente as instituições são mais credíveis e os seus titulares são mais credíveis também, e são mais legítimos, tendo assim, melhores condições para liderar o desenvolvimento de todo o processo que decorre a partir das eleições, tendo em conta, o desenvolvimento social, económico e institucional.